No último domingo (16), o artista plástico e ceramista Carlo Cury realizou a abertura do forno karai em seu ateliê, relevando os sonidos confeccionados pelos alunos participantes do projeto ‘Sonoridade Ancestral Escola’. A ocasião reuniu os estudantes, pais e convidados para conferirem o lindo trabalho produzido pelos jovens ao longo do primeiro semestre de 2023.
Realizado em parceria com a Prefeitura de Caraguatatuba, por meio da Secretaria de Educação, o projeto ‘Sonoridade Ancestral Escola’ contou com apoio do Edital de Fomento a Projetos Estáveis e Iniciantes proposto pela Fundacc – Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba e Conselho Municipal de Política Cultural de Caraguatatuba.
‘Sonoridade Ancestral Escola’ trata-se de um desdobramento do projeto ‘Sonoridade Ancestral’ iniciado por Carlo Cury em 2015, após participar de uma vivência com o músico, arqueólogo e ceramista argentino Esteban Valdivia, denominada ‘Sonidos de América’, sobre instrumentos sonoros em argila, no ateliê de Máyy Koffler, em São Paulo.
Para o projeto, Cury recebeu grupos de até três alunos para trabalharem na confecção dos sonidos. Durante as oficinas, os estudantes puderam trabalhar, a partir do domínio da argila, processos como a abertura de uma esfera oca, a incorporação do canal de insuflação e do bisel, que possibilita o sopro e o som dos instrumentos, além da aplicação dos apêndices, decorações e formas externas dos sonidos. Os alunos também aprenderam a trabalhar com a confecção de peças maiores, fora o método do engobe, técnica tradicional de pintura indígena.
Para Davi Lucas, de 13 anos, participar do projeto foi uma “oportunidade de aprender mais sobre a cultura ancestral, além de poder estar em contato com o artesanato e a modelagem”, algo que sempre gostou de fazer.
Seus pais, Ediane Santos e Marcos Belarmino, revelaram estar muito felizes com o resultado, pois “é incrível ver um trabalho tão rico ser desenvolvido por nosso filho. Amamos o lugar e estamos fascinados com o trabalho executado pelo Carlo”, disseram.
Já a aluna Fernanda Podete, de 14 anos, contou que sua peça favorita foi o sonido que construiu com base na história de um deus que, através do som, protegia sua aldeia. Para ela, o maior desafio das aulas foi a aplicação do canal de insuflação e do bisel, por onde o ar adentra e retorna como melodia.
Após a abertura do forno, todo o material produzido foi entregue aos alunos e seus pais, para que pudessem experimentar a sonoridade de cada peça e, então, escolherem seu sonido favorito para compor a exposição ‘Sonoridade Ancestral 3’, que terá abertura oficial no mês de junho, no Espaço Hartãt Acervo Indígena.
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