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Defesa Civil monitora áreas de risco em Ubatuba

As fortes chuvas que atingiram Ubatuba nas últimas 72 horas deixaram o município em estado de atenção, com ruas alagadas e registros de quedas de árvores em alguns pontos da cidade. A equipe da Defesa Civil segue na manhã desta quarta-feira, dia 8, monitorando as áreas de risco em todas as regiões.

De acordo com o diretor de Gestão da Defesa Civil Municipal, Ricardo Domingos Gil, mesmo com o alto volume de chuva, a cidade não registrou casas alagadas, deslizamentos de terra e nenhum morador ficou desalojado. O abastecimento de água chegou a ser interrompido em algumas localidades, mas a situação já foi normalizada.

O acumulado de chuva na cidade está entre 94mm e 143 mm, sendo o maior fluxo registrado na região central. A Defesa Civil lembra que 140mm já é a metade da média histórica pra dezembro em Ubatuba e por isso a situação requer cuidados. De acordo com os técnicos, nesta manhã, a região da Picinguaba tem registrado maior volume de chuvas, acumulando 47mm nas últimas 12 horas.

A previsão meteorológica indica continuidade de chuva em Ubatuba durante todo o dia de hoje, sendo necessário que os moradores redobrem a atenção. O solo está encharcado, o que pode ocasionar deslizamento de terra, causando danos em residências. Em casos de trincas nos imóveis ou qualquer barulho diferenciado, busque ajuda pelo telefone 199.

Em situações de alagamento, a recomendação é não atravessar as áreas atingidas e nunca enfrentar enxurradas.

Estado de atenção foi decretado na tarde da última terça-feira

Ubatuba entrou em estado de atenção devido ao acumulado de chuva entre a noite de segunda e a tarde de terça-feira, quando registrou 28,5% da média prevista para todo o mês de dezembro, que é de 280mm.

A Defesa Civil monitorou enxurradas em bairros como Figueira, Pé da Serra, ponte próxima a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), rua Colônia de férias e arredores – todos na região Oeste da cidade.

Houve registro de queda de árvore no acesso à praia da Fortaleza, porém, a Defesa Civil solucionou rapidamente o problema e acionou, também, a equipe da regional Sul para a retirada dos troncos do acostamento. A avenida Rio Grande do Sul, trecho que fica atrás do Aeroporto, chegou a ser interditada na parte da tarde devido ao alto volume de água no local.

Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – Cemaden, as áreas de risco de movimentos de massa no município caracterizam-se por ocupação da população em taludes de corte/aterro, deslizamentos de encostas e queda de blocos. Esta situação, associada à precipitação incidente (ou acumulada) e à previsão meteorológica, indica que podem ocorrer deslizamentos pontuais e induzidos nas áreas de risco mapeadas.

Redação

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