Heróis das ondas: atletas com deficiência desafiam limites no surf inclusivo de São Vicente

Projeto já reúne 16 corajosos atletas, promovendo superação, inclusão e bem-estar através do surf adaptado
Enfrentando barreiras físicas, emocionais e sociais com determinação e coragem, 16 atletas com deficiência já fazem parte do Surf Inclusivo, um projeto pioneiro promovido pela Associação Socioeducativa de Esporte e Lazer (ASEL), homologado pela Federação de Surf do Estado de São Paulo (SPSurf) e apoiado pela Prefeitura Municipal de São Vicente e pelo Clube Ilha Porchat.As histórias inspiradoras desses atletas, que vão desde pessoas com autismo até cadeirantes, mostram como o surf adaptado tem sido uma poderosa ferramenta de superação e transformação. Segundo os organizadores, atualmente a maioria dos participantes são autistas, mas o número de cadeirantes interessados em saber mais sobre o projeto cresce a cada semana, levando à possibilidade de ampliação das vagas para atender essa demanda.

Desde seu lançamento, em abril, com apoio do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte, o Surf Inclusivo tem conquistado corações e provado que o esporte é um direito de todos. A proposta é clara: promover inclusão social, bem-estar físico e mental por meio da prática do surf adaptado, oferecendo atividades gratuitas na Praia do Itararé, em São Vicente (SP), para pessoas de 9 a 65 anos.

O projeto se destaca por sua abordagem personalizada: aulas de surf adaptado são oferecidas respeitando as necessidades e potencialidades de cada aluno, seja ele com deficiência física, visual, auditiva, intelectual ou múltipla. As sessões ocorrem às sextas-feiras e sábados, em turmas pequenas, com horários adaptados ao perfil de cada praticante.

Para garantir a segurança e qualidade do atendimento, o projeto disponibiliza infraestrutura totalmente acessível — rampas, cadeiras anfíbias e pranchas adaptadas, desenvolvidas especialmente para diferentes tipos de deficiência. Cada atleta é avaliado por fisioterapeutas e acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de educação física adaptada e especialistas em reabilitação.

A iniciativa está alinhada ao Programa Federal de Promoção e Desenvolvimento do Paradesporto Nacional e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 3) da Agenda 2030 da ONU, que busca assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas.

Com previsão de duração de 12 meses, o projeto não apenas ensina a dominar as ondas, mas também promove valores como autonomia, autoestima e pertencimento. O Surf Inclusivo é um exemplo vibrante de que, com apoio e oportunidade, nenhum obstáculo é intransponível.

Redação

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