Pela valorização da vida e a prevenção
O verde e o amarelo representam a nossa Pátria, nossas riquezas naturais e minerais, mas para a Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Saúde, essas cores simbolizam a valorização da vida, prevenção ao suicídio e ao câncer de intestino, temas centrais do “Setembro Verde Amarelo”.
A programação do “Setembro Verde Amarelo”, já está sendo definida pelas equipes da pasta. “São dois temas que merecem muita atenção, e requerem muita dedicação dos nossos profissionais de saúde. A prevenção ao suicídio e ao câncer de intestino, são ações de valorização da vida e da saúde da nossa população”, declarou o prefeito Márcio Tenório.
Diversas ações serão realizadas durante todo o mês de setembro. “Vamos trabalhar com ações nas unidades de saúde e nas escolas de ensino médio; teremos um Simpósio de Saúde Mental, passeio ciclístico e palestras”, disse o secretário de Saúde, Osvaldo Julião.
Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio e à valorização da vida
No dia 10 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A data visa conscientizar a população sobre a realidade do suicídio e mostrar que existe prevenção em mais de 90% dos casos, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). No Brasil, a iniciativa surgiu em 2015, pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). A ideia é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio e divulgar o tema alertando a todos sobre a importância de sua discussão.
O suicídio é considerado um problema de saúde pública e mata um brasileiro a cada 45 minutos e uma pessoa a cada 45 segundos em todo o mundo. Pelos números oficiais, são 32 os brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da Aids e da maioria dos tipos de câncer. Pelo menos o triplo de pessoas tentaram tirar a própria vida e outras chegaram a pensar em suicídio.
Setembro Verde: prevenção ao câncer de intestino
Este câncer pode ser evitado em 90% dos casos mas, com o passar dos anos, faz cada vez mais vítimas no Brasil. Em algumas regiões, sobretudo no Sudeste, ocupa o segundo lugar em incidências de óbito. O câncer colorretal figura entre os mais incidentes no Brasil e no mundo. Estimativas do Inca (Instituto Nacional do Câncer) preveem para este ano 17.620 novos casos de câncer de cólon e reto em mulheres e 16.660 em homens. O câncer colorretal é o segundo mais frequente nas mulheres (após mama), e o terceiro nos homens (após próstata e pulmão).
O diagnóstico requer biópsia (exame de fragmento de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada do fragmento é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio).
A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema imunológico) próximos à região. Em seguida, a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é utilizada para diminuir a possibilidade de volta do tumor.
O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.
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