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Instituto Argonauta inicia 2021 reintroduzindo três aves marinhas para a natureza

Após terem passado por cuidados especiais no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Ubatuba (CRD), 3 fragatas são devolvidas para seu habitat

Depois de 48 dias em reabilitação, ave marinha é devolvida com sucesso pela equipe PMP-BS do Instituto Argonauta/Divulgação-Instituto Argonauta)

O ano de 2021 já começa com boas notícias na região do Litoral Norte Paulista. O motivo é que o Instituto Argonauta para Conservação Costeira e Marinha, no âmbito do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), realizou a soltura de três aves marinhas da espécie Fragata, ou Tesourão (Fregata magnificens) para seu ambiente natural.

As aves foram resgatadas pelas equipes do PMP-BS do Instituto Argonauta em Caraguatatuba e Ubatuba.

De acordo com os técnicos do Argonauta, a fragata resgatada em Caraguá estava muito debilitada, com as penas molhadas e cobertas de areia. Já as fragatas de Ubatuba estavam com as penas quebradas e uma apresentava também uma lesão no pescoço e cavidade oral.

Assim que resgatadas pela equipe do Instituto Argonauta, as três aves foram encaminhadas para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Ubatuba (CRD) e receberam tratamento imediato dos especialistas na base.

As três fragatas receberam tratamento com antibiótico e nutrição adequada para cada caso. Com o passar dos dias, e a partir da melhora no quadro de saúde, foram atestadas como aptas para soltura. Uma delas foi liberada no dia 6 de janeiro, e as outras duas aves foram devolvidas ao seu ambiente natural no dia seguinte, 7 de janeiro.

A espécie pode apresentar variação de cores em suas penas, segundo bióloga. (Divulgação/Instituto Argonauta)

A fragata é uma espécie de ampla distribuição geográfica e, no Brasil, são encontradas colônias em Fernando de Noronha, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A reprodução ocorre ao longo do ano, com predomínio entre junho a setembro.

De acordo com a bióloga Carla Beatriz Barbosa, também coordenadora PMP-BS Trecho 10 Área SP, a espécie pode apresentar variação de cores em suas penas. “A cabeça branca é dos juvenis. As fêmeas adultas têm a cabeça preta e o colarinho branco, e os machos são pretos com uma bolsa vermelha na região do papo, chamado “saco gular””, explicou a bióloga.

Na IUCN, a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção, a espécie tem um status de “segura” ou “pouco preocupante”, ou ainda em inglês Least Concern (LC), considerada a categoria de risco mais baixo.

Confira o vídeo das solturas clicando no link a seguir: https://youtu.be/zykV5eNeHKE

Redação

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