O controle eficaz da pandemia de coronavírus vai além da realização de testes e de tratamentos medicamentosos. É preciso que os órgãos públicos se mobilizem para detectar o alcance do vírus dentro dos limites dos seus municípios.
Para o diretor do Programa de Emergências em Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mike Ryan, é necessário realizar uma análise que se projete à frente da interpretação das curvas de casos positivados e, a partir daí, tomar decisões planejadas e eficientes. “Contar o número de pessoas nas UTIs ou o número de corpos nos necrotérios não é o jeito correto de saber o que está acontecendo num país. Fazer o acompanhamento e rastreamento do vírus em nível comunitário, isso é o que pode servir para manejar os riscos da pandemia”, afirma.
A OMS defende que a realização de testes em massa ajuda a descobrir a evolução da Covid-19 em cada região. E, uma vez levantados os casos positivados, é preciso implantar equipes de vigilância que possam acompanhar cada paciente, assim como os seus contactantes (pessoas que fazem parte da família e/ou do contato social do contaminado).
Em São Sebastião, além da realização constante de testes rápidos (até o momento, mais de 16% da população), há uma equipe de monitoramento que acompanha todos os casos leves e moderados de Covid-19, assim como seus familiares. Atualmente cerca de 300 pessoas estão sendo monitoradas.
O trabalho, realizado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, acontece a partir de notificação de um caso positivado na Vigilância Epidemiológica vinda das unidades de referência para tratamento de síndrome respiratória. Assim que registrado, a Central de Monitoramento é acionada e a supervisão passa a ser efetivada.
Por meio de ligações telefônicas e aplicativos, os profissionais da saúde acompanham o quadro clínico de cada uma das pessoas em quarentena domiciliar. O período de monitoramento é variável: para casos assintomáticos, a assistência é realizada por sete dias; os pacientes sintomáticos são monitorados durante o período de manifestação de sintomas e transmissão da doença.
Em uma piora do quadro clínico, o paciente é orientado a procurar uma das unidades de referência mais próxima (na Região Central, na Unidade de Pronto Atendimento; na Costa Sul, no Pronto Atendimento de Boiçucanga). Em algumas situações, a Central de Monitoramento entra em contato com a unidade que irá receber esse paciente.
A Central de Monitoramento e Testagem está localizada na Rua Armando Sales de Oliveira, nº 340, no Centro de São Sebastião.
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