A Polícia Civil de São Sebastião investiga a morte de um bebê de sete meses, ocorrida na madrugada do dia 3 de julho, no Hospital de Clínicas da cidade. O caso foi registrado pela mãe da criança como morte suspeita, com o relato de possíveis falhas no atendimento e contradições entre os profissionais de saúde.
Segundo o boletim de ocorrência, a bebê deu entrada na unidade com sintomas como febre, tosse e congestão torácica. Durante o dia, foi submetida a exames que apontaram alterações nos resultados, mas, segundo a mãe, o único tratamento realizado ao longo do dia foi a aplicação de inalação.
À noite, durante a troca de plantão, profissionais tentaram, sem sucesso, colocar um cateter de oxigênio, procedimento que se repetiu por mais de uma vez, já que o equipamento se soltava com facilidade. Na madrugada, após nova tentativa, a criança foi levada à sala de emergência.
Os pais não puderam acompanhar o atendimento, mas relataram que, do lado de fora, viram uma equipe tentando reanimar a bebê. Uma médica chegou a tranquilizar a família dizendo que a criança “ficaria bem”. Cerca de uma hora depois, porém, foi confirmada a morte.
A família ainda apontou contradições no relato sobre a aplicação de um calmante: um médico teria informado que a substância foi usada, enquanto uma enfermeira negou o uso do medicamento. O caso foi registrado como morte súbita, sem causa determinante aparente. A Polícia Civil apura se houve negligência e acompanha o andamento do laudo médico para esclarecer as circunstâncias da morte.
Em nota, a Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), informou que a criança, moradora de Caraguatatuba, foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, com todos os cuidados necessários. Segundo a administração municipal, a paciente deu entrada na UPA na manhã do dia 3 de julho, foi avaliada pela pediatria e mantida em observação, com diagnóstico de bronquiolite. Foram realizados exames e, de acordo com o prontuário, a bebê já havia buscado atendimento em duas outras unidades de saúde de Caraguatatuba. Ainda segundo a nota, o quadro evoluiu rapidamente para uma parada cardiorrespiratória, e a equipe médica agiu conforme os protocolos.
A prefeitura lamentou profundamente o ocorrido e afirmou que segue à disposição para prestar informações adicionais, reforçando o compromisso com a transparência e o atendimento humanizado.
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