Fiscais da Secretaria de Urbanismo, juntamente com policiais ambientais e ativistas da ONG CEEPAM (Centro Educacional e Ecológico de Proteção Ambiental), realizaram na quinta-feira (8) uma expedição ao longo do Rio Tabatinga, no norte de Caraguatatuba para verificar as condições ambientais e sanitárias na região.
O grupo aproveitou para verificar também a possível presença de caçadores e animais silvestres e extratores de palmito Juçara, que é proibido em meio à Mata Atlântica.
De acordo com o secretário de Urbanismo, Wilber Cardozo, a ação faz parte de um trabalho já iniciado este ano para verificar se há descarte irregular de esgoto e captação clandestina de água no Rio Tabatinga.
“Desta vez, fomos mais próximos à nascente do rio onde a águia é cristalina, e viemos acompanhando para ver se há mais descarte irregular, bem como a situação da mata ciliar”.
Para ele, a participação da Polícia Ambiental e do CEEPAM é muito importante, pois são entidades que estão mais integradas à região e podem ajudar no sentido de identificar quaisquer outras irregularidades.
A preocupação da Prefeitura de Caraguatatuba é que o despejo de esgoto no rio provoca a poluição da praia e coloca em risco a saúde dos banhistas, sejam eles moradores, pescadores ou turistas.
O representante da ONG, Eduardo Leduc, conta que sua família mora há anos na Tabatinga e sempre lutou pela preservação da área. “Estamos muito preocupadas com essa situação de bandeira vermelha no nosso rio e todo esforça realizado para a preservação é bem vindo”.
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