Presídios produzirão mais de 50 mil máscaras por dia para prevenção ao coronavírus

Governo do Estado anunciou a ampliação da capacidade de confecção dos equipamentos de proteção individual para saúde

O Governador João Doria anunciou, nesta quinta-feira (2), a ampliação da capacidade de confecção de máscaras de proteção contra o coronavírus (causador da doença COVID-19) nas unidades prisionais de São Paulo. A meta é chegar a uma produção diária superior a 50 mil máscaras, que serão utilizadas por servidores que atuam no combate à pandemia nas áreas da Saúde e Segurança, além de funcionários da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

“São Paulo foi o primeiro Estado do País a definir, no seu sistema prisional, a confecção de máscaras. Um dos maiores problemas, não só do Brasil como de outras nações do mundo, é a obtenção de Equipamentos de Proteção Individual [EPIs]. Então, acelerar essa produção é uma medida necessária”, disse Doria.

A confecção das máscaras de proteção descartáveis, para uso em procedimentos não-cirúrgicos, já está em andamento nas três unidades prisionais de Tremembé. A partir desta sexta-feira (3), a produção será iniciada também em presídios das cidades de Araraquara, Itaí, Tupi Paulista e Andradina.

Fábricas

Com a ampliação, a meta é que as oficinas dos sete presídios, de penitenciárias masculinas e femininas, confeccionem até 53 mil unidades por dia, quando atingirem a capacidade máxima. A expectativa inicial era de produção diária de cerca de 30 mil máscaras.

As fábricas da Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), vinculadas à SAP, já realizavam produção de outros itens, como bolas e uniformes, e foram especialmente adaptadas para a produção das máscaras. A Funap já havia adquirido material para a confecção de 1 milhão de máscaras e fez um novo pedido de matéria-prima para produzir mais 3 milhões de unidades.

As oficinas passaram por higienização e foi criado um protocolo de limpeza pessoal e ambiental com base em padrões hospitalares para garantir a higiene das peças, feitas em TNT duplo. Os reeducandos terão treinamento e iniciarão a produção do material imediatamente. Para cada três dias de trabalho, o presidiário reduz um dia de pena.

Doação

Para contribuir com a produção das máscaras, uma universidade particular anunciou a doação de duas máquinas com capacidade de produzir até 3 mil unidades por hora. Cada equipamento custa R$ 126 mil e o primeiro deverá ser entregue à SAP na segunda quinzena de abril.

Redação

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