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Síndrome de Burnout: quando o trabalho se torna um problema

Especialista reforça a importância de cuidar da saúde psicológica e evitar estafa mental

O Janeiro Branco é dedicado à conscientização e alerta para os cuidados com a saúde mental e emocional, considerando também a prevenção de doenças decorrentes do estresse do trabalho.

Caracterizado pelo esgotamento físico, emocional e estresse causado pelas condições desgastantes do trabalho excessivo, a síndrome de Burnout, desde 2022, é classificada como uma doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo um estudo feito pela Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse, o Brasil é o segundo país com maior número de casos de Burnout diagnosticados, afetando 30% dos trabalhadores.

Para René Padovani, psicólogo e coordenador de Filantropia da Pró-Saúde, é fundamental estar atento aos primeiros sinais. “O ambiente de trabalho pode ser muito competitivo e, frente a isso, a necessidade de se destacar dos demais. O burnout aparece quando ultrapassamos a linha do aceitável do empenho ao trabalho, apresentando o cansaço excessivo, físico e mental, alterações no apetite, insônia etc.” alerta.

Como prevenir o Burnout 

Apesar de ser causada por um estresse crônico no trabalho, a Síndrome de Burnout pode ser evitada e tratada. A prevenção se dá a partir de estratégias que diminuam o estresse e a pressão no trabalho, além de condutas saudáveis indicadas pelo Ministério da Saúde, como:

• Participar de atividades de lazer com amigos e familiares;

• Fazer atividades que “fujam” à rotina diária, como passear, comer em restaurante ou ir ao cinema;

• Fazer atividades físicas regulares. Pode ser academia, caminhada, corrida, bicicleta, remo, natação etc;

• Evitar o uso de substâncias que servem como “anestesia” do estresse, como álcool e tabaco;

• Não utilizar remédios sem prescrição médica.

É muito importante buscar profissionais habilitados para tratar da saúde mental, que no caso do Burnout a combinação de psicólogo e psiquiatra podem ser necessários. “Vale lembrar que mudanças nas condições de trabalho, e principalmente, nos hábitos e estilo de são essenciais durante o tratamento”, completa o Padovani.

Redação

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