Terceira etapa da Copa Suzuki – Circuito Ilhabela tem regatas decisivas neste final de semana

Cerca de 30 barcos e 200 velejadores ainda participam de ação solidária, com doação de roupas, e do Dia Mundial de Limpeza, neste sábado (21)

A terceira etapa da Copa Suzuki – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, prossegue neste final de semana (21 e 22 de setembro) com as regatas decisivas, confraternização no Yacht Club de Ilhabela e a premiação no domingo.

Sendo o mais regular campeonato de vela oceânica do estado de São Paulo, a Copa Suzuki ocorre em quatro etapas de dois finais de semana cada ao longo do ano, propiciando aos participantes a oportunidade de velejar em todas as condições de clima e com uma regularidade única.

A terceira etapa (as anteriores foram disputadas em março e junho) é uma das mais estratégicas para quem quer consolidar a liderança e chegar à ultima  do ano (em novembro e dezembro) em busca de um lugar no pódio.

Cinco classes participam desta etapa da Copa, C30 e HPE, veleiros “one design” ou seja, são rigorosamente iguais entre sim, em cada classe) e os veleiros de oceano, divididos entre IRC, (regra internacional de regatas, mais complexas); RGS (regra brasileira, mais simplificada) e Clássicos, veleiros com mais de 30 anos de construção.

C30

- Apenas 4 pontos separam os três primeiro colocados na classe: Caballo Loco, de Mauro Dottori (5) Kaikias-Maserati, de Eduardo Mangabeira (7) e Caiçara, de Pablo Lynn (9).

Vale lembrar que na vela oceânica menos pontos significam uma melhor colocação, já que a pontuação é a soma da posição de chegada nas regatas. Em outras palavras, por exemplo, quem chega em primeiro em três regatas disputadas acumula 3 pontos e lidera o campeonato.

Desta forma, na Classe HPE25, uma das mais disputadas, o Conquest/Econ, de Marco Hidalgo, ocupa a primeira colocação, ao somar 6 pontos, mesma pontuação do Ginga, de Breno Chvaicer, que está em segundo lugar.
Em terceiro, vem o Saci, de Fabio Cotrim, com 15.

Clássicos – Entre os veleiros clássicos a disputa está entre o Beira Mar, de Marco Aleixo (3 pontos)  e o Brazuca, de Rubens Bueno (4). Os dois veleiros, aliás, são iguais, (modelo Cal 9.2, da década de 80), o que torna mais interessante a disputa entre as tripulações.

Classes com “rating”

- As demais classes (IRC e RGS) utilizam um sistema de rating para dar condições iguais a veleiros diferentes. Cada veleiro passa por uma pesagem, uma medição e um inventário de seus equipamentos. Esta medição resulta em um rating próprio, um fator de adequação para dar as mesmas condições de competitividade entre eles.

Em palavras simples, funciona assim. As equipes disputam na mesma raia de regatas e, teoricamente, o veleiro maior, mais moderno, mais bem equipado, sempre chegará em primeiro. Mas, ao final da regata, é aplicado o rating, aquele fator de correção, que pode mudar a posição final da equipe na regata.

É por isso que os velejadores usam dois termos muito comuns o “tempo real”, a real colocação de chegada na regata e o “tempo corrigido”, ou seja, o tempo final da equipe após a aplicação do rating. Por isso nas classes em que há medição, nem sempre quem chega na frente, ganha.

Na RGS, por exemplo, a disputa está bastante equilibrada. O Bl3 Urca, de Clauberto Andrade, vem na liderança, com 5 pontos, seguido do Zeus, de Paulo F.  Moura, com 6 e com o sextante, de Thomas Shaw, em terceiro, com 8.

Por fim, na IRC, o Inaê 40, de Bayard Umbuzeiro Filho inicia a fase final da etapa com 8 pontos acumulados, em primeiro lugar. Na sequência, com 14 pontos, vem o Lucky/Alforria, de Luiz Villares, em segundo e o Rudá, de Mario Martinez, em terceiro, também com 15 pontos.

Ações solidárias marcam o encerramento da etapa

- O encontro de cerca de 30 barcos e mais de 200 velejadores da Copa Suzuki ainda vem ajudar o Lar do Ancião de Ilhabela, com a campanha de doação de roupas e agasalhos por parte das equipes.

E, neste sábado (21), os velejadores ainda participam do Dia Mundial de Limpeza, uma iniciativa internacional que ocorre em 150 países, nos quais voluntários farão a limpeza de parques, ruas, florestas, rios e do ambiente marinho. 
As equipes participarão recolhendo lixo das águas e das próprias embarcações.

A Copa Suzuki Circuito Ilhabela de Vela Oceânica tem organização do Yacht Club de Ilhabela, patrocínio da Suzuki Veículos e apoios da Prefeitura de Ilhabela, Federação de Vela do Estado de São Paulo, Associação Brasileira de Veleiros de Oceano, Balaio de Ideias, O Ancoradouro e Restaurante Capitano.

Redação

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