A Secretaria Municipal de Saúde de Ubatuba confirmou o primeiro caso autóctone de febre do Oropouche no município. A doença, anteriormente restrita à região Norte do Brasil, começa a se expandir para outros estados, incluindo São Paulo.
O caso confirmado é da região norte da cidade, área próxima a matas e com alta incidência do inseto vetor Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim, pólvora ou mosquito-pólvora.
A febre do Oropouche é causada por um vírus transmitido por esse inseto, e seus sintomas se assemelham aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya: febre, dor de cabeça, vertigem, dores musculares, náuseas, vômitos, diarreia e sensibilidade à luz. Os sintomas costumam ser leves, mas podem voltar após um período de melhora entre 7 a 14 dias.
Segundo a enfermeira coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Alyne Ambrogi, o diagnóstico preciso depende de exames laboratoriais realizados até o quinto dia após o início dos sintomas. “Como os sintomas se confundem com outras doenças transmitidas por mosquitos, é essencial que qualquer pessoa com suspeita procure imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima”, alertou.
Gestantes com sintomas compatíveis devem receber atenção especial: a recomendação é que sejam testadas não apenas para dengue, chikungunya e Zika, mas também para o vírus do Oropouche.
Com base na confirmação do primeiro caso, a Secretaria de Saúde ampliou a vigilância ativa especialmente em regiões próximas a áreas de mata, como a região norte da cidade, além de pessoas com histórico recente de deslocamento para áreas rurais ou municípios vizinhos como Paraty.
As equipes de saúde intensificaram a busca ativa de casos suspeitos e reforçam a importância da notificação e coleta de amostras dentro do prazo adequado para garantir o diagnóstico correto.
Medidas de prevenção
Embora ainda não existam ações de nebulização específicas contra o maruim, já que se trata de um vetor silvestre, a prevenção individual é fundamental:
Além disso, o uso de repelentes está sendo estudado quanto à sua eficácia contra o Culicoides paraensis, e pode ser uma medida complementar, principalmente em áreas de maior risco.
Autoridades estaduais e federais já iniciaram trabalhos de campo voltados ao monitoramento do vetor e à avaliação da expansão da doença. Em Ubatuba, o objetivo é intensificar a vigilância epidemiológica, orientar a população e reduzir os riscos de transmissão.
A Secretaria de Saúde reforça que qualquer pessoa que apresentar sintomas compatíveis com arboviroses deve procurar atendimento médico para avaliação e coleta de exames, se possível, até o quinto dia de sintomas
Policiais municipais de São Sebastião apreende mais de 560 porções de drogas em menos de…
https://youtu.be/QJ-MTc43QoY
A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 de Caraguatatuba será tema de duas audiências públicas…
Na noite deste sábado (15), uma mãe pediu socorro no quartel do Corpo de Bombeiros…
Espetáculo ocorre no Galpão das Artes e faz parte da primeira etapa da mostra de…
https://youtu.be/2S4YweQXW-o