Combate à COVID-19: projeto colaborativo vai amparar 2 mil pessoas do litoral norte de SP

Patrocinada pela EDP, com apoio do Instituto EDP, a iniciativa é fruto de uma parceria entre o Instituto Supereco, a OBME – Organização Brasileira das Mulheres Empresárias, o CEAG – Centro de Educação Ambiental de Guarulhos , a Fatec de São Sebastião, o Barlavento Coworking, a APlanet, a FASS – Faculdade São Sebastião e o Módulo – Centro Universitário e a feira comunitária Beco do Picaré

O Instituto Supereco inicia, neste mês de junho, o projeto ‘Alinhavos de esperança a iluminar a travessia’, que promove ações integradas de prevenção imediata e combate ao contágio da COVID-19, e fortalece os ecoempreendedores comunitários do litoral norte de São Paulo.

Com foco na economia compartilhada, solidariedade e rede colaborativa, a iniciativa vai entregar 2 mil máscaras de tecido para pessoas de grupos de risco e aquelas que vivem em regiões de alta vulnerabilidade social, além de 200 kits de presentes artesanais feitos pelos empreendedores locais para profissionais de serviços essenciais, cujas atividades não puderam ser interrompidas durante a quarentena.

A confecção das máscaras e dos kits irá gerar renda a pequenos empreendedores locais como artesãos, costureiras, doceiras, padeiros artesanais, que vivem basicamente do turismo – principal vocação econômica do litoral norte – mas que tiveram sua renda impactada por tempo indeterminado devido à pandemia, como é o caso da feira comunitária Beco do Picaré, em São Sebastião.

Os kits de produtos da gastronomia e artesanato locais serão entregues para surpreender, agradecer e presentear profissionais das áreas da saúde; de serviços públicos como limpeza urbana, energia, água e cemitério; serviços essenciais como mercado e farmácia; e de entregas, dentre outros, numa grande corrente do bem na região. O projeto também se soma às medidas preventivas estabelecidas pelo poder público referentes ao isolamento social, proteção e higiene adequada ao combate do coronavírus, por meio de ações educativas promovidas online – pelas redes sociais do Instituto Supereco e de seus parceiros – e por grupos de WhatsApp com os moradores locais.

O litoral norte de São Paulo apresentou a maior taxa de crescimento em população do Estado de São Paulo nos últimos 10 anos, fragilizando a capacidade da atual estrutura de serviços públicos básicos nos quatro municípios para proteção e desenvolvimento humano, como acesso a água potável, saneamento básico e serviços de saúde. Apesar dos esforços dos gestores e da região ter um bom índice na adesão ao distanciamento social, a pandemia da COVID-19 aumenta muito o risco de contágio entre os mais vulneráveis socialmente.

O projeto ‘Alinhavos de esperança a iluminar a travessia’ vai atender ao menos oito comunidades integrantes da costa norte e da costa sul de São Sebastião e de CaraguatatubaToda a logística está sendo organizada virtualmente pelos alunos voluntários da FATEC. “Não vejo outra maneira de resolver problemas sociais complexos e de combater desigualdades sem formar redes de trabalho colaborativas entre setores e comunidade, em busca de soluções eficientes e transformadoras. Isso só reforça a importância do trabalho conjunto entre o Instituto Supereco e nossos parceiros e da EDP ter confiado em nosso trabalho”, diz Andrée Vieira, presidente do Supereco.

A EDP, distribuidora de energia da região é patrocinadora da iniciativa e ressalta a parceria por meio do projeto Alinhavos de esperança. “O Instituto EDP, desde sua criação há doze anos, tem como um de seus principais objetivos promover o desenvolvimento das áreas de atuação da Companhia. Valorizar a cultura local, saúde e empreendedorismo social do Litoral Norte, região muito impactada pelo contexto de pandemia, se torna ainda mais relevante neste contexto e o apoio ao projeto está alinhado com nosso propósito de impacto positivo”, ressalta Paulo Ramicelli, assessor da diretoria do Instituto EDP.

O projeto ‘Alinhavos de esperança a iluminar a travessia’ é um dos 36 selecionados pelo edital EDP Solidária – Covid-19, que destinou R$ 2,5 milhões em recursos próprios para apoiar os projetos voltados a comunidades vulneráveis, com prioridade para pessoas de baixa renda, idosos e comunidades indígenas. O edital recebeu mais de 600 inscrições.

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