Bryan Almeida e Júlia Stefani brilham na abertura do Circuito Paulista de Surf Colegial 2025
Com ondas perfeitas no Quebra-Mar, jovens atletas mostram alto nível técnico no primeiro dia de disputas em Santos
A primeira etapa do Circuito Paulista de Surf Colegial 2025, apresentado pelo Governo Federal por meio do Ministério do Esporte e organizado pela Associação Socioeducativa de Esporte e Lazer (ASEL), começou oficialmente neste sábado (26/07), em um dia de muito sol e ondas consistentes de meio metrão com séries maiores, no Quebra-Mar, em Santos. O cenário, com vista para a Ilha Urubuqueçaba, recebeu as categorias Sub 16 e Sub 18 (masculino e feminino), destacando talentos promissores do surfe paulista.
O evento é histórico por ser o primeiro circuito gratuito para os atletas já realizado no surfe paulista, reforçando o compromisso com a democratização do esporte. Com homologação da Federação de Surf do Estado de São Paulo (SPSurf), o circuito se consolida como uma nova plataforma de formação e revelação de jovens promessas do Estado.
“Foi emocionante ver o Quebra-Mar cheio de famílias, amigos e amantes do surfe apoiando nossos jovens atletas. As condições do mar estavam excelentes e o clima colaborou. Estamos muito felizes com esse início histórico do circuito”, destacou Zé Paulo, presidente da SPSurf.
Entre os destaques do dia, Bryan Almeida teve a maior somatória geral, atingindo 14.40 pontos na bateria 6 da Sub 16 Masculino. Com um surfe preciso e manobras afiadas nas boas ondas da Praia do José Menino, ele superou Noah Kogachi (2º), Kailani Rennó (3º) e Murilo Bergamini (4º).
No Sub 18 Feminino, quem se destacou foi Júlia Stefani, que surfou com segurança e personalidade, marcando 11.25 pontos, a maior média da categoria no dia. Na bateria, venceu Maeva Guastalla (2ª) e Maysa Kobayashi (3ª), mostrando que, apesar do porte pequeno, seu surfe é de gente grande.
“Esse circuito representa um marco para o surfe paulista. Graças ao apoio do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte, conseguimos realizar um evento totalmente gratuito, com estrutura de alto nível, permitindo a participação de atletas que antes não tinham acesso às competições”, comemorou Mad Willian, responsável pela ASEL e um dos responsáveis pelo evento.
No Sub 18 Masculino, o bicampeão brasileiro de base Kalani Robles mostrou porque é um dos nomes mais fortes da nova geração. Com 13.90 pontos, ele apresentou manobras potentes, incluindo cutbacks, batidas e um aéreo, superando Nathan Felício, Adryan Flausino e Miguel Gomes, cada um em suas respectivas posições.
Fechando o sábado com estilo, na Sub 16 Feminino, Isabela Knut, com virada na última onda, foi o nome da vez com 10.10 pontos, dominando a bateria contra Manu Medeiros (2ª), Laura de Souza (3ª) e Catarina Kobayashi (4ª).
As disputas continuam neste domingo (27/07), com a realização do Manga Wax Best Performance, também promovido pela SPSurf, premiando os surfistas das categorias masculino e feminino, com as melhores médias técnicas da etapa. Além disso, acontecem ações de educação ambiental conduzidas pelo Departamento de Meio Ambiente da SPSurf em parceria com instituições locais, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e a conscientização ecológica.
O circuito é voltado exclusivamente para surfistas paulistas de 12 a 18 anos, regularmente matriculados em instituições de ensino, inclusive na modalidade EAD reconhecida pelo MEC – e filiados às Associações Municipais de Surf.
Ao final do Circuito, além dos títulos estaduais, os campeões terão acesso a vagas no Olas Pro Tour Europa, com hospedagem e alimentação garantidas em clubes parceiros em Portugal (Viana do Castelo, Nazaré e Ericeira), integrantes da Rede Mundial de Cidades de Surfe (WSCN). As passagens aéreas ficam sob responsabilidade dos atletas.
A abertura do Circuito Paulista de Surf Colegial 2025 é uma realização do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte, em parceria com a ASEL, com homologação da SPSurf e apoio da Secretaria de Esportes de Santos.