Sabrina Moreno, professora do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Módulo, aponta que ações desenvolvidas para conter o coronavírus já deveriam ser previstas, como lotação apenas com passageiros sentados
A pandemia do coronavírus ainda não acabou e a utilização do transporte público continua sendo um motivo de preocupação por quem usa e por quem opera o sistema. Diversos estudos sustentam que dentre os fatores mais preocupantes está a impossibilidade de manter o distanciamento mínimo de um metro recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para prevenir o contágio.
Segundo a professora Sabrina Moreno, do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Módulo, o transporte coletivo é essencial para a sociedade e, de forma geral, as condições reais são bem distantes do ideal. Para ela, o momento é de aprendizado e atenção ao transporte coletivo. Mas medidas como restrições de acesso e maior oferta de transporte público poderiam ser estudadas já atualmente, de modo a evitar aglomerações.
“Com o início da pandemia, tivemos uma mudança no sistema viário, com uma menor quantidade de carros na rua e consequentemente menos trânsito. Entretanto, conforme medidas de flexibilização da quarentena foram sendo implantadas, surgiram dois problemas: distanciamento praticamente impossível de ser mantido dentro de transportes coletivos dos centros urbanos e aversão ao transporte público. Nesse contexto, vale ressaltar que cidades com melhores índices de mobilidade são as que utilizam mais o transporte público”, avalia a professora.
Para Sabrina, uma alternativa e possível solução, aplicada em diversas cidades do Brasil, seria a permissão apenas para passageiros sentados. “Entretanto, se não há fiscalização e nem veículos suficientes, os trabalhadores que precisaram retornar ao trabalho presencialmente acabaram tendo que se submeter às grandes lotações. As mudanças já deviam ser previstas antes da pandemia, pensando em mobilidade urbana e oferecendo transporte público de qualidade, dessa forma a sociedade como um todo é beneficiada”, argumenta.
No Litoral, por exemplo, houve diminuição da oferta de ônibus em função da demanda. “A maior dificuldade, e não apenas no Litoral, foi justamente nesse impasse dos veículos voltarem a circular quando as medidas de flexibilização estavam no início”, pontua.
Por fim, diante desse cenário de pandemia e de problemas explícitos no transporte público, a especialista reforçou algumas dicas a fim de amenizar o risco de infecção e contribuir com a acessibilidade dos usuários. Confira:
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