2º Fórum de Vigilância às Violências encerra Campanha em apoio aos 16 dias de ativismo nesta terça-feira (10)

Caraguatatuba encerra nesta terça-feira (10/12), a Campanha em apoio aos 16 dias de ativismo, com o 2º Fórum de Vigilância às Violências “Desafios na Atenção à Vítima de Violência”, que será realizado das 13h às 18h, no Clube Ilha Morena, no bairro Morro do Algodão. O evento é aberto ao público.

O encontro abordará palestras sobre “Importância da Rede no Atendimento à Violência”, com a secretária adjunta de Saúde, Derci Andolfo; “O olhar para o Agressor”, com a psicanalista, Juliana Barony; “Direitos Humanos e os atuais desafios”, com a promotora da Vara da Infância e Juventude de Caraguatatuba, Dra Regiane Maria Heil Portes.

Na última sexta-feira (6/12), a Prefeitura de Caraguatatuba por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, promoveu um evento alusivo à Campanha do “Laço Branco”, no auditório da Fundacc. A data remete ao assassinato de 14 mulheres, em 1989, no Canadá, por um homem, que não aceitava a ideia de vê-las estudando engenharia.

O evento integra a Campanha em apoio aos 16 dias de ativismo, com objetivo de conscientizar à população sobre a Não Violência, seja ela sobre preconceitos sociais, raciais, de gênero, ao idoso, criança e adolescente, entre outros.

O secretário de Desenvolvimento Social e Cidadania, Jonas Fontes, destacou que nestes 16 dias o trabalho de conscientização é mais intenso, para que seja lembrado durante os 365 dias do ano. “Estas situações acontecem diariamente e próximo de nós. Não podemos ser omissos, por isso levar o assunto adiante é muito importante”, disse.

A abertura do evento teve apresentação do grupo “Verso e Reverso”, com o relato de uma mulher que sofreu violência, com base no Massacre de Montreal. A peça utiliza-se de uma nova tendência teatral, onde há uma mistura de recursos entre imagens, áudio e atuação, com objetivo final, a valorização da campanha do Laço Branco.

Em seguida, o psicólogo Ronaldo Andrade, abordou a importância do papel do homem na sociedade, dando destaque a desigualdade, misoginia, grupos reflexivos e participação do homem na vida familiar.

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