Ceramista morre após sofrer um ataque de abelhas em Caraguatatuba

Uma outra pessoa também foi atacada pelo enxame e está internado em estado grave.

Uma equipe da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros atenderam uma ocorrência na noite desta quinta-feira (08/08) de ataque de abelhas a dois moradores e um cachorro no bairro da Martim de Sá região norte de Caraguatatuba.

O Ceramista, B.E.L., de 61 anos, não aquentou as ferroadas e veio falecer no fim da noite na UPA da cidade. Uma outra pessoa que não teve o nome revelado está internado na Santa Casa Stella Maris em estado grave. Um cachorro dos moradores também precisou ser levado para o Centro de Zoonoses da cidade, onde passou por veterinário foi medicado e está fora de perigo.

Nossa equipe esteve na tarde desta sexta-feira (09/08) na Rua, Fernão Dias Paes Leme, onde aconteceu o ataque e moradores relataram a gritaria e desespero das vítimas durante o ataque das abelhas, antes da chegada do socorro, “não tinha como saber o que estava acontecendo, até um deles (vítima), gritar por socorro e que estava com o corpo todo dolorido e com abelhas.” Contou um morador que não quis se identificar.

Com a chegada das equipes da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, o local foi isolado para a segurança dos outros moradores. Uma equipe de apicultores usando uma roupa especial com tela, jogou um produto especial para acalmar as abelhas para depois retirar a colmeia e levar para um apiário. O Corpo do Ceramista foi sepultado no começo da tarde no Cemitério Bela Vista.

Agressividade

Durante a época de seca, as abelhas têm muito mel estocado e por isso podem ficar mais agressivas. É que as abelhas não atacam aleatoriamente, pode até ser que um galho de uma árvore caia sobre um ninho e leve a uma perturbação, e caso haja pessoas ou animais próximos, estes serão passíveis de serem ferroados.

Os ataques não fazem parte de nenhum fenômeno. É somente pelo fato de as colmeias estarem inseridas no ambiente urbano, como em telhados, bueiros, caixas de luz e postes. Qualquer perturbação pode provocar um ataque, já que são colônias grandes, geralmente com mais de 10 mil indivíduos. A Defesa Civil contou que, para situações de emergência, somente as equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil devem lidar com a situação e ser chamada imediatamente pelo 199 ou 193.

 

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