Comerciante de Ilhabela é preso em flagrante por suspeita de terrorismo em Brasília

Mais de 400 manifestantes bolsonaristas foram presos em Brasília neste domingo (8/01), dentre eles um empresário de Ilhabela. A informação foi confirmada por um dos integrantes do grupo que partiu de Ilhabela num ônibus na última semana para Portal Tribuna do Povo. Um amigo também confirmou a prisão durante a madrugada de hoje (9/01).

O empresário fazia parte de um grupo de manifestantes que estava acampado em frente à Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião, desde o início de novembro. “Era um dos mais empenhado… Um dos que estavam na linha de frente” relatou uma fonte. O empresário é sócio-proprietário de pelo menos três restaurantes em Ilhabela.

O áudio de um pescador de Ilhabela compartilhado em grupos de WhatsApp também relata o ocorrido. “[…] invadimos aquela porra! Foi emocionante! Mas eu não fui linha de frente não, mas tenho uns camaradas meus aí que foram […] o amigo que tem um restaurante aí em Ilhabela, um magrinho, parece que tá preso. Ele foi na onda de dois camaradas aí é de seu mal.”

Os terroristas presos após os ataques às sedes dos três poderes em Brasília já começaram a ser transferidos para o Complexo Penitenciário da Papuda e para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), conhecida como Colmeia.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF), até o fim da manhã desta segunda-feira (9/01), 176 pessoas já tinham sido transferidas: 112 homens e 64 mulheres. Os homens foram levados para o Centro de Detenção Provisória II (CDP II), e as mulheres para a PFDF. Os criminosos estão sendo levados em grupos, em veículos das forças de segurança do DF.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) afirmou, na manhã desta segunda-feira (9), que pelo menos 15 crimes foram identificados nas ações dos bolsonaristas terroristas presos neste domingo (8).

Entre eles, estão golpe de Estado, dano a bem público e lesão corporal. Também foram presas pessoas suspeitas de roubo a transeunte — no caso de jornalistas que tiveram materiais de trabalho roubados —, porte de arma branca e corrupção ativa. Os policiais cumpriram, inclusive, um mandado de prisão que já estava em aberto, contra um dos criminosos.

Veja quais são os crimes apurados e quantas pessoas foram detidas até o momento:

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