Primeira etapa de reforma da UTI do Hospital de Clínicas de São Sebastião é concluída

Objetivo é isolar pacientes em quartos e unificar UTIs

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de São Sebastião (HCSS) está passando por ampla reforma que visa, entre outras melhorias, a unificação da UTI Respiratória, utilizada para atendimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave e/ou Covid-19, e da UTI geral, para demais enfermidades. Para isso, o isolamento dos pacientes será feito nos quartos, ao invés de todo o setor.

A reforma foi dividida em três partes, possibilitando o remanejamento de pacientes e continuidade dos atendimentos. A primeira parte foi finalizada esta semana, com a troca das portas de madeira por vidro, substituição de forro de lã de vidro por PVC e de piso por porcelanato, além de pintura geral.   

O secretário de Saúde do município, Reinaldo Moreira, explica que com a diminuição da incidência de internações por Covid-19 e consequente baixa na ocupação de leitos, inicia-se um trabalho de preparação do Hospital para o pós-Covid-19, reduzindo pela metade – de 20 para 10 – o número de leitos exclusivos. “Transferindo os leitos de UTI geral para onde hoje funciona a respiratória, liberaremos o espaço para a reforma que necessita, visando manutenção sanitária e modernizações para atender com estrutura de melhor qualidade”, diz.

Futuramente, quando a UTI geral estiver reformada e voltar a receber pacientes, a área entregue será utilizada para enfermaria, internação e clínica médica. “É uma grande mudança que vínhamos planejando e, quando assumi a secretaria, o prefeito Felipe Augusto pediu que fosse prioridade”, conta Reinaldo. “Não podemos deixar de elogiar a equipe de manutenção do hospital, pois a reforma foi feita com recursos e mão de obra própria”.  

O coordenador das UTIs do HCSS, Dr. Felix Reinaldo Teixeira Plastino, explica que o modelo de isolamento adotado é com base na experiência de grandes hospitais. “Futuramente, a UTI geral terá um paciente por box, isolados uns dos outros, para que não troquem infecções entre si. Infecção cruzada é uma preocupação muito grande de qualquer unidade de internação hospitalar, todas buscam a arquitetura ideal, com quartos individuais”, diz.

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