Centro de Controle de Zoonoses orienta sobre como evitar infestação de carrapatos em animais domésticos

Apesar de o verão ser a época mais propícia à infestação de carrapatos em animais domésticos, as cidades litorâneas podem apresentar esse tipo de problema durante todo o ano, uma vez que o clima é quente e úmido na maior parte do tempo.

O alerta é da médica veterinária e chefe do Centro de Controle de Zoonoses de São Sebastião, Marcella Christoff, que conta que houve um aumento na procura por informações sobre o assunto.

Ela explica que o risco que esses parasitas apresentam para os pets, especialmente cães, são doenças como babesiose e erliquiose, a famosa “doença do carrapato”, que pode, inclusive, levar o animal à morte. “Os tutores devem ficar atentos a sintomas como mudança de comportamento, falta de apetite e presença de carrapatos no cachorro”, diz.

Para evitar que isso aconteça, além das opções de coleiras repelentes e carrapaticidas via oral, é fundamental que seja feito um controle no ambiente que o animal fica, explica a veterinária, uma vez que os carrapatos fazem ninhos em paredes, rodapés, gramados e até mesmo em estrados de cama e batentes de portas, apresentando risco, também, aos seres humanos.

“Existe dedetização e produtos que podem ser usados para controlar carrapatos no ambiente, mas no caso de produtos comprados em casas de ração e agropecuárias, é necessário ter cuidados na aplicação para evitar intoxicação de animais e pessoas”, alerta a profissional.

Também é necessário ficar atento à forma de tirar o carrapato do animal. Na hora de matar o parasita é recomendado não pisar ou espremer os ovos, pois com essa atitude pode espalhar o carrapato pela casa. A maneira correta é colocá-los em um vidro com álcool.

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