Defesa Civil e Associação de Moradores de Toque-Toque Pequeno vistoriam áreas de risco na comunidade

Agentes da Defesa Civil de São Sebastião e integrantes da Associação de Moradores de Toque-Toque Pequeno (Sapeque) realizaram, na manhã desta segunda-feira (17), vistorias e monitoramento em áreas de risco do bairro da Costa Sul.

O objetivo foi unir esforços para trabalhar na mitigação de riscos em algumas áreas e buscar fazer ações preventivas para levar mais tranquilidade e harmonia à comunidade.

A Defesa Civil esteve no local após convite da Sapeque e durante a vistoria foram apontados os principais problemas já identificados pelo órgão e que, podem receber as ações da associação.

“Mostramos as áreas mais críticas e também a fissura no morro ao lado do oleoduto da Petrobras. A associação se propôs a ajudar no monitoramento de um a dois dias por semana e fomos mostrar como é o procedimento”, explicou o coordenador municipal da Defesa Civil, Wagner Barroso.

Da mesma forma, os moradores também se propõem a ajudar em adotar medidas não estruturais em algumas ruas do morro para minimizar impactos das chuvas.

Conforme Barroso, entre as medidas indicadas estão cortes de árvores, limpezas de calhas, colocar canaletas cimentadas no chão, não jogar lixos nas encostas e não plantar bananeira porque ela acumula a água pelas raízes mantendo o solo encharcado.

Para o presidente da Sapeque, Rodrigo Pereira, a participação da comunidade nessas ações é fundamental para reduzir os riscos. Por isso, foi agendada uma reunião com a Defesa Civil no próximo dia 25 de julho, quarta-feira, às 19h, na Escola Municipal Prof. João Gabriel de Sant’Ana.

Na ocasião, serão mostradas pela Defesa Civil as áreas de risco, o grau de risco, o que fazer em caso de remoção de moradores e o que precisa para a implantação do Núcleo Comunitário de Defesa Civil (Nudec) no bairro.

“Nós vamos montar o nosso Nudec e seremos referências para outros bairros”, antecipa o presidente da Sapeque.

Morador em Toque-Toque Pequeno, Mauro Guatelli tem casa há 35 anos no bairro e conta que propôs aos moradores do condomínio onde reside e à Sapeque ações socioambientais que visam ajudar a comunidade. “Trabalhamos para ajudar no bairro”.

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