Polícia Civil investiga caso de jovem que teve o corpo queimado por bandidos em Caraguatatuba

Jovem recebeu gasolina pelo corpo e depois seus agressores atearam fogo contando que ele iria morrer queimado por ser caquetá e contar onde era o ponto de venda de drogas no bairro.

A Polícia Civil de Caraguatatuba vai investigar uma tentativa de homicídio ocorrido na noite desta quarta-feira (05/06), no bairro do Perequê-Mirim região Sul da cidade. Um jovem de 20 anos teve queimaduras graves pelo rosto e corpo e só sobreviveu pela agilidade do atendimento dos socorristas do Samu que levou o jovem que é, morador no bairro, até a Santa Casa Stella Maris.

O primeiro depoimento foi prestado já na enfermaria do hospital depois que os médicos o atenderam. O jovem contou para os policiais militares que atenderam a ocorrência, que estava próximo da sua residência, quando alguns homens se aproximaram dele e começaram a fazer ameaças, sendo que um deles estava com um galão em uma das mãos. O jovem quando estava apanhando pode ouvir um dos agressores contando “vai morrer por ser caquetá” (no crime  caquetá é uma gíria que aponta pessoas que entregam amigos criminosos ou local de venda drogas)

Depois que ele foi ameaçado e agredido, os acusados teriam aberto o galão de gasolina e embebedaram todo corpo do jovem e logo depois atearam fogo. O jovem começou a gritar e correr na rua com corpo em chamas enquanto os acusados deixavam local.

Moradores chamaram a Polícia Militar e uma equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu), que foram rápidos no atendimento e rapidamente prestaram os primeiros socorros e levaram o jovem com queimaduras graves para Santa Casa Stella Maris.

O Repórter Online Litoral conseguiu falar com uma funcionária da Santa Casa que só informou que o jovem está fora de perigo e seque se recuperando. Ela não soube informar se a vítima terá alguma sequela.

O caso foi registrado no 1°DP do Porto Novo que atende a região Sul da cidade e será investigado. O jovem deverá ser ouvido pelo delegado e investigadores assim que o médico liberar. O caso foi registrado como tentativa de homicídio

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